Arquitetura Ainda que Tardia
A edição de Novembro 2010 da Revista AU publicou uma matéria, de autoria do arquiteto Fernando Lara, sobre projetos de intervenção em favelas. Os projetos da
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para intervenção em duas favelas (Morro das Pedras e Pedreira Prado Lopes) aparecem com destaque. O texto compara a experiência do Brasil com a de outros países da América Latina, ressaltando a importância da presença do poder público e a necessidade de valorização dos espaços das favelas através da boa arquitetura.
"(...) Importante citar que Belo Horizonte chega agora ao 18o ano de continuidade administrativa e isso conta muito, porque não se faz nada significativo no espaço de apenas quatro anos (São Paulo que o diga). Entre dezenas de obras de infraestrutura foram criadas oportunidades para jovens arquitetos desenharem pequenos equipamentos públicos de apoio aos novos parques e áreas de lazer. Na favela Prado Lopes, a mais violenta da cidade, a transformação de becos em ruas (com toda a infraestrutura que uma rua devidamente implica) gera dezenas de pequenos espaços residuais onde o grupo
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está projetando pocket-plazas, espaços de lazer ativo com poucos metros quadrados de área, alta permeabilidade e pisos sempre que possível inclinados para desencorajar a apropriação privada desses espaços agora qualificados. (...) Trabalhando em um ambiente precário, esses arquitetos têm conseguido reverter os problemas em uma arquitetura simples e barata, mas digna do seu nome. Trabalhar nas favelas implica lidar com uma comunidade desconfiada de qualquer iniciativa governamental cuja tradição é de repressão muito mais do que de respeito e investimento. "
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